SC-Ibicaré: Explicação de grande cheia se repetindo apenas de 100 em 100 anos é derrubada por 2 inundações em 5 meses s2g4
SC-Ibicaré: Explicação de grande cheia se repetindo apenas de 100 em 100 anos é derrubada por 2 inundações em 5 meses 6g6e1g
Em menos de 05 meses a SC-453 entre Luzerna e Ibicaré teve que novamente ser interditada em razão da inundação provocada pelo Rio do Peixe. O assunto é considerado grave, pois esta é uma importante ligação no Meio-Oeste Catarinense e a situação recorrente preocupa toda cadeia produtiva e as lideranças regionais.
Em maio, pela primeira vez na história, a rodovia foi interditada. Moradores das imediações da Linha Triangulo foram pegos de surpresa e atribuíram o problema a PCH construída no rio que teria provocado o represamento das águas. Na época a empresa se defendeu e disse que teve o projeto de construção da PCH aprovado pelos órgãos competentes e tecnicamente estaria operando de forma regular, não oferecendo risco ao entono. Na explicação foi citado que o problema foi originado por um grande pico de agem de água na data de 05 de maio com volume expressivo de 2.800 metros cúbicos por segundo. Este volume seria maior que o registrado em 1985 e 2014 quando também foram registradas cheias. A usina, segundo afirmam os laudos, não teria sido responsável pelo alagamento e sim o grande volume de água. Segundo a empresa, este tipo de cheia acontece de 100 em 100 anos, de acordo com números analisados.
Mas apenas 5 meses após o ocorrido, num tempo bem diferente a explicação da empresa, o alagamento voltou a ser registrada.
O prefeito de Ibicaré, Gian Volpato, em entrevista a Rádio Catarinense nesta terça-feira (11), disse que vai cobrar explicações dos órgãos que aprovaram o projeto. Ele entende que o projeto teve equívoco, pois pelos relatórios apresentados em maio, por ocasião da 1ª inundação, não se teria este mesmo problema. “Já tivemos 2 vezes, e agora não podemos esperar que aconteça de novo e vamos sentar com todos e encontrar uma solução, ver onde está o erro” destacou o prefeito.
Por Marcelo Santos
